segunda-feira, 1 de agosto de 2011

OGUM


A História de São Jorge

São Jorge, o santo guerreiro, protetor dos oprimidos e das donzelas, é padroeiro da Inglaterra e de Portugal. Nos cultos afro-brasileiros, é identificado ora com Ogum (Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre), ora com Oxóssi e Odé (Bahia).

Ao contrário do que se pensa, São Jorge faz parte do calendário cristão, confirmado pelo papa Bento XIV.

São Jorge viveu provavelmente no século III da era cristã. Segundo a tradição, era um soldado romano que sofreu perseguições por ser cristão, mas é tido por alguns como príncipe da Capadócia. Do século VI em diante, eram muito populares as lendas sobre sua vida, que se tornaram cada vez mais extravagantes, como a que narra o episódio em que São Jorge salvou uma donzela de um dragão.

Na Inglaterra, São Jorge ficou conhecido a partir do século VIII, mas não está clara a razão por que se tornou seu patrono. Sem dúvida os cruzados ajudaram a popularizar seu culto(diz-se que teria sido visto ajudando os cruzados no cerco de Antioquia, em 1098), mas é provável que o título seja posterior a sua escolha como patrono da Ordem da Jarreteira.

Em Portugal, sua devoção parece ter sido introduzida pelos cruzados ingleses que auxiliaram D. Afonso Henriques na conquista de Lisboa, em 1147. D. João I foi grande devoto de São Jorge e o fez padroeiro nacional, em substituição de Corpus Christi (1387), costume que se estendeu ao Brasil.
O martírio de São Jorge teria ocorrido no ano 303 em Diospolis, no tempo de Diocleciano. Até a reforma do calendário litúrgico, feita pelo papa Paulo VI em 1969, sua festa era celebrada a 23 de abril. A partir de então, seu culto foi reduzido a uma festa local.

O culto a São Jorge vem do século 4o DC. O soldado foi martirizado na Palestina no dia 23 de abril de 303, vítima da perseguição do imperador Diocleciano. Foi torturado e teve a cabeça cortada, em Nicomédia, devido a sua fé cristã. Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lídia (antiga Dióspolis), onde foi sepultado, e onde o imperador cristão Constantino (que depois de vários imperadores anti-cristãos converteu-se e o império à religião), mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis. Seu culto espalhou-se imediatamente por todo o Oriente.

No século 5o, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, foram erguidas quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, na Grécia, no império Bizantino (a região oriental do império romano, que tinha capital em Bizâncio, depois, Constantinopla) São Jorge era inscrito entre os maiores Santos da Igreja Católica. No Ocidente, na Idade Média, as Cruzadas colocaram São Jorge à frente de suas milícias, como Patrono da Cavalaria. Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Na Alemanha, Frederico 3o dedicou a ele uma Ordem Militar. Na França, São Gregório de Tours era conhecido por sua devoção a São Jorge; o rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotide, erigiu várias igrejas e conventos em sua honra.

A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante. O monarca Eduardo 3o colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Cavalaria da jarrateira, fundada por ele em 1330. Por considera-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o inglês Ricardo Coração de Leão, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa aos muçulmanos.
No século 13, a Inglaterra celebrava sua festa como dia santo e de guarda e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.

Ainda durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos da guerra.

As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado "São Jorge vencedor do Dragão". Na Itália, existem diversos quadros célebres, como o de autoria de Donatello (1386-1466).






                             ogum

 

OGUM

Sincretismo- Santo Antônio, São Jorge
Dia da semana- Terça feira
Festa Votiva- Abril ou Junho
Cores- Azul marinho, verde, vermelho e branco, ou vermelho, verde e branco.
Contas- Azul marinho leitoso, e dependendo da qualidade, verde leitoso.
Indumentária- Azul marinho, podendo-se usar o adorno em prata. Capacete, geralmente de metal ou coroa com folhas de mariô, 1 alfanje, 1 escudo ou axirê, braceletes prateados. Quando a qualidade é velha, tira-se com o peitoral ( couraça).
Domínio- estradas, caminho. Ele detêm o poder sobre o ferro e o aço. Predomina nas viagens, política, guerra.
Saudação- Patakori, ogunhe.
Oferendas- cabritos, galos ou frango, galinha de angola, pato, pombo.
Agrado- feijoada de Ogum, feita com feijão preto, paliteiro de Ogum, feito com inhame assado ou cozido, rodeado de palitos que simbolizam espadas para abertura de caminhos, lentilha, eram paterê, feito com miúdos de boi cortados como sarapatel, refogado no azeite de dendê, vatapá.
Frutas- manga, ameixas, amoras, abacate, caju.
Flores- cravos vermelhos, palmas vermelhas
Ervas e plantas- mangueira, dracena, manga-espada, cajá manga, aroeira, peregun, abre caminho, pinhão roxo, espada de são Jorge, romã, boldo paulista, sapé, pinhão branco, costela de Adão, tiririca, abacateiro.
Bebida- cerveja branca, vinho de palma.
Representação ou fetiche- rastelo , facão.  Franjas de mariô. Ferradura. Todos os instrumentos de ferreiro.
Locais de adoração- pôr ser o senhor de todos os caminhos, Ogum recebe agrados ao ar livre, em estradas, ou em qualquer tipo de caminho. Seu assentamento também pode ser feito junto à arvores, como o peregun, espada de são Jorge ou mesmo a cajazeiro. Também, pôr Ter sido desbravador recebe oferendas em linhas de trem, pois se não fosse pôr ele, nem existiria o trem e nem o progresso. Existe também qualidades de Ogum que recebe oferendas na porta de cemitério.
Características-  Orixá valente de aspecto militar. É um dos desbravadores dos caminhos, e pôr isso é um grande guerreiro. Apesar de Ter predomínio sobre as guerras, e de abrir caminho, também é o grande ferreiro, pois é ele quem produz os instrumentos de ferro e aço, usados não só na agricultura, como em qualquer máquina necessária para a sobrevivência da espécie humana. É um orixá de vitórias e é quem aconselha e orienta qual caminho devemos tomar. Com seu alfanje, vence as batalhas e abre os caminhos.
Um pouco de Ogum- Senhor do ferro, Ogum é considerado filho de Iemanjá e Odudua, o fundador de Ifé, e irmão de Exú. As características dos dois são praticamente idênticas, só diferenciando a forma de cultua-los. A origem de Ogum vem desde a pré-história, pôr ele ser aquele que vem à frente dos outros, que abre os caminhos. Ele é o inventor de todas as armas. Conta-nos uma lenda que o povo iorubá veio do Egito, e que chegando a Ile Ife, eles se reuniram como um povo, surgindo daí o aché dos orixás. Na ida para Ile Ife, eles tiveram que abrir caminho pela mata. Embora Oxalá tentasse com seu cajado, não conseguiu. Então pediram a Ogum que fosse na frente de todos os orixás, abrindo o caminho com sua espada de ferro. Pôr isso canta-se “ Ogum bragada e Ogum bragada”. Quando chegaram em Ile Ifé, Ogum recebeu o título de “Lakaye Oxin Imole”, que significa que ele é um orixá cultuado no mundo inteiro, e portanto rei de todas as nações, o senhor dos caminhos.
Qualidades- Ogum Xoroque- que se veste com mario, e que tem ligação direta com Exú.
Akoro- devido ao fato de Ogum não usar coroa ( adé ), ele apenas usa um simples diadema, chamado akoró. A partir daí, veio a ser o nome de uma das qualidades de Ogum.
Ogum Já- honesto, leal, sincero, detesta mentiras. É correto, e só pronunciar seu nome, já basta para saber que a pessoa está falando a verdade. Castiga os mentirosos e intrigueiros.
Ogum Agbede- solteirão, mora no mato a céu aberto, pela forja que carrega, que poderia pôr fogo em qualquer cobertura.
Ogum meje- significa que Ogum se divide em 7 partes. O número sete está associado a Ogum. Esse Ogum, recebe oferendas também na porta de cemitério
Ogum Wari- é um Ogum branco.
Ogum Onirê- senhor de todas as estradas. 













Orixás
 
 
 Ogum



Ele é o Senhor da guerra, indomável e imbatível defensor da lei e da ordem, defende os fracos e os que estão em demanda.

Foi Ogum quem ensinou aos homenso trabalho com ferro e aço. Seus instrumentos, além da espada são: alavanca, machado, pá, enxada, faca, etc. Com os quais ajudou os homens a dominar à natureza e a transformaá-la.

No sincretismo Ogum é associado a São Jorge, 23 de Abril.

Como está sempre ligado ao poder e a força, este Orixá não gosta de Ter suas ordens desobedecidas. Quando não é atendido fica irado e perde a razão e castiga àqueles que o desobedeceram, arrependendo-se depois.

A cor de Ogum é o vermelho, mas pode ser associado ao verde. Sua bebida é a cerveja branca, seu dia da semana é a terça-feira.

Este Orixá foi casado com Iansã, a Orixá dos ventos, que fugiu com Xangô. Também foi casado com Oxum, a Orixá da água doce, que abandonou Ogum para se casar com Oxossi, o Orixá das matas.

Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exu, seu irmão e rei das encruzilhadas e dos cemitérios.

História

Conta uma lenda que ao chegar a uma aldeia Ogum ficou furioso. Ele falava com as pessoas, mas ninguém o respondia. Isto aconteceu sucessivas vezes, e sempre que se dirigia a um morador da aldeia só tinha silêncio. Ele achou que as pessoas da aldeia estavam zombando dele e num ato de fúria usou seu poder e matou a todos que ele pensava estarem o humilhando.

Um dia ao passar por outra aldeia ele contou a um ancião o ocorrido e este lhe disse que na aldeia por onde Ogum passara as pessoas, naquela época do ano, faziam um voto de silêncio por alguns dias.

Ao saber disso ele ficou enfurecido consigo e envergonhado, jurou proteger os mais fracos e todos aqueles que estivessem sofrendo injustiças, discriminações e qualquer tipo de perseguição injusta.

As pessoas de Ogum

São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.

As pessoas de Ogum são práticas e inquiétas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.

Alguns Pontos Cantados de Ogum.

Lá no Humaitá

Aonde Ogum guerreou

Lá em alto Mar

Aonde Iemanjá lhe coro-ou

O Beira-Mar auê, Beira-Mar

O Beira-Mar auê, Beira-Mar (Viva Ogum Beira-Mar)

O Beira-Mar auê, Beira-Mar

O Beira-Mar auê, Beira-Mar

Ogum já jurou bandeira

Nos campos do Humaíta

Ogum já foi a gurerra

Vamos todos saravá

O Beira-Mar auê, Beira-Mar

O Beira-Mar auê, Beira-Mar (Viva Ogum Beira-Mar)

O Beira-Mar auê, Beira-Mar

O Beira-Mar auê, Beira-Mar


Se meu Pai é Ogum, Ogum

Vencedor de demanda

Quando chega no reino é para salvar filhos de UMBANDA

Se meu Pai é Ogum, Ogum

Vencedor de demanda

Quando chega no reino é para salvar filhos de UMBANDA

Ogum, Ogum Iara

Ogum, Ogum Iara

Salve os campos de batalha

Salve as sereias do mar

Ogum, Ogum Iara



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História de Ogum Beira Mar



Ele é o Senhor da sétima onda do Mar, defensor da calunga grande, senhor da guerra, indomável e imbatível defensor da lei e da ordem, defende os fracos e os que estão em demanda, peça licença para Yemanjá para entrar no mar e os portões serão abertos por Ogum Beira Mar.

Ogum Beira Mar, trabalha na linha do Mar, sua morada está na sétima onda do mar, aonde recebe suas oferendas e despacha todo mal na calunga grande, senhor dos encantos, fiel guerreiro de Yemanjá, guarda nas ondas do mar como um soldado o reino da mamãe.

Leia mais sobre Ogum Beira Mar em Mais Informações


Ogum Beira Mar, o escudo fiel das tormentas e dos bravos navegantes, este Orixá é o lado masculino da calunga grande, o lado da força nas demandas, cumpridor fiel da balança da justiça terrena, controla os ventos nas praias soprados por Iansã e Yemanjá, dosando cada onda quando chega a praia, os búzios deixados em seu reino (reino este que vem da sétima onda até a areia do mar), são os adereços deixados por ele, recebe-os de Yemanjá e deposita-os nas areias das praias, presenteando a todos filhos de fé, por isso peça permissão a Ogum Beira Mar para retira-los.
  
Foi Ogum quem ensinou aos homens o trabalho com ferro e aço. Seus instrumentos, além da espada são: alavanca, machado, pá, enxada, faca, etc. Com os quais ajudou os homens a dominar à natureza e a transformaá-la.
No sincretismo Ogum é associado a São Jorge, 23 de Abril.
Como está sempre ligado ao poder e a força, este Orixá não gosta de Ter suas ordens desobedecidas. Quando não é atendido fica irado e perde a razão e castiga àqueles que o desobedeceram, arrependendo-se depois.
A cor de Ogum é o vermelho na Umbanda e Azul no Candomblé, mas pode ser associado ao verde. Sua bebida é a cerveja branca, seu dia da semana é a terça-feira. 
Este Orixá foi casado com Iansã, a Orixá dos ventos, que fugiu com Xangô. Também foi casado com Oxum, a Orixá da água doce, que abandonou Ogum para se casar com Oxossi, o Orixá das matas.
Ogum também é considerado o Senhor dos caminhos. Ele protege as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exu, o rei das encruzilhadas e dos cemitérios (calunga pequena).

História de Ogum Beira Mar

Conta uma lenda que ao chegar a uma aldeia Ogum Beira Mar ficou furioso. Ele falava com as pessoas, mas ninguém o respondia. Isto aconteceu sucessivas vezes, e sempre que se dirigia a um morador da aldeia só tinha silêncio. Ele achou que as pessoas da aldeia estavam zombando dele e num ato de fúria usou seu poder e matou a todos que ele pensava estarem o humilhando.
Um dia ao passar por outra aldeia ele contou a um ancião o ocorrido e este lhe disse que na aldeia por onde Ogum passara as pessoas, naquela época do ano, faziam um voto de silêncio por alguns dias.
Ao saber disso ele ficou enfurecido consigo e envergonhado, foi em direção ao mar, parou e fitou seus olhos na sétima onda, e ali jurou proteger os mais fracos e todos aqueles que estivessem sofrendo injustiças, discriminações e qualquer tipo de perseguição injusta, após o juramento o mar começou a jogar conchas nas areias das praias.

As pessoas de Ogum Beira Mar

São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.
As pessoas de Ogum são práticas e inquiétas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.



Ogum

ORIXÁ da Guerra

Ogum é o Orixá deus da guerra. Seu nome traduzido para o português significa luta, briga, batalha. É a divindade da metalúrgica, do ferro, aço e ouros metais fortes. Ogum está ligado a todos os Orixás. Vem sempre à frente dos demais Orixás. É o dono da abertura dos caminhos dos seus filhos e adeptos.
Ogum é visto como o lutador e conquistador, sempre ao lado de Exu , Orixás solicitados para abertura de caminhos dos seres humanos. Orixá da defesa, pode até evitar briga, mas gosta de lutar e quando isso acontece é imbatível. No Candomblé é o grande general, marechal de todas as lutas, pai rígido, severo, mas também compreensível. Ogum também é a viagem, a estrada longa, os veículos, a estrada de ferro.
Ogum é filho de Iemanjá e irmão mais velho de Exu e Oxossi. Ogum era um bom filho, bom irmão, bom caçador, atencioso e trabalhador. Por ter o seu irmão Exu
que sempre vivia pelo mundo e seu irmão Oxossi mais descansado, Ogum cuidava da sua casa e família. Ogum tinha um grande desejo que era de ganhar o mundo, como fazia o seu irmão Exu.
Ogum veste saiote e atacã com as cores azuis escuro, capacete confeccionado em latão ou pano bordado com plumas nas cores azulão e branco, no pescoço colares de conta-azul e na mão uma espada.
Ogun (nagôs), Gu (jejes), Sumbo e Rocha Mukumbe (angolas), Nkôce Mukumbe(congos).
Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um “caboclo” de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores. Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.
Características: O arquétipo de Ogum é o das pessoas violentas, briguentas e impulsivas, incapazes de perdoarem as ofensas de que foram vítimas. Das pessoas que perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente. Daquelas que nos momentos difíceis triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança. Das que possuem humor mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranquilo dos comportamentos. Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição quando lhes prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas.
 Sincretismo: São Jorge
 Cor: No candombé, azul anil; na umbanda, vermelho e branco
 Dia da semana: Terça ou Quinta-feira.
 Dominío:  a reta dos caminhos, as lutas, o trabalho.
 Símbolos: Enxada, facão, ferramentas, martelo, pá, picareta, serrote. 
 Saudação: Ogun-iê 
Na umbanda a linha de Ogun é desdobrada nas legiões de Ogun Beira-Mar, Ogun Iara, Ogun Megê, Ogun Naruê, Ogun Malei e Ogun Nagô.

AS 7 FALANGES DE OGUM

Ogum Beira-Mar (oferenda à beira-mar)
Ogum Rompe-Mato (oferenda na entrada da mata)
Ogum Megê (oferenda no lado direito do cemitério)
Ogum Naruê (oferenda no lado esquerdo do cemitério)
Ogum Matinata (oferenda no sopé de morro)
Ogum Yara (oferenda na margem de rio)
Ogum Delê (oferenda na água do mar)


·         Ogum Beira Mar

Conhecido também por Ogum do Mar ou Ogum das Ondas. Na areia molhada é considerado Beira-Mar e nas ondas é conhecido como Sete Ondas. Ele faz ronda da beira da praia até o alto mar. Aceita obrigações na areia molhada, que consistem de vela branca, vela vermelha, cravos brancos e vermelhos, cerveja branca, charutos.
Ogum Rompe Mato
Sua falange trabalha cruzada com Oxossi, rondando, participando da energia das matas, nas pedreiras encontramos Ogum das Pedreiras, neste caso trabalha com Xangô, vibrando nas cores branca e vermelha ou verde e vermelha conforme a sintonia com o orixá. Nesse caso, entendemos ser caso de guia cruzado, ou seja, trabalha em duas linhas simultaneamente. O material utilizado em oferendas é o mesmo as matas, portanto, sua cor vibratória às vezes também é verde. para Ogum Beira Mar, com exceção a cor das velas utilizadas conforme a 
vibração da entidade.


·         Ogum Megê

Lida diretamente com a Linha das Almas, ou seja, seu campo vibratório está na calunga pequena, ou seja, nos cemitérios, mais precisamente na calçada do cemitério. As oferendas deverão ser entregues em seu campo vibratório, consistindo de cerveja branca, charutos acesos, cravos brancos, espada de Ogum, tudo assentado em pano branco com bordas vermelhas, acompanhadas por velas de cores vermelha e branca.
Ogum Naruê
Esta falange de Ogum trabalha desmanchando a magia negra opera dentro das linhas das Almas, exercendo especial domínio sobre as almas quimbandeiras. Possui conhecimentos seculares, acumulados por Magos, Feiticeiros, Xamãs, Exorcistas, Pajés, Sacerdotes das mais variadas partes do Mundo, portanto seria considerado todo o conhecimento adquirido nesta e em outras Galáxias, precisando, portanto da sabedoria e justiça relacionam-se ora na vibração de Xangô ora na vibração de Ogum Megê. Recebe então suas oferendas tanto nas matas, junto das pedreiras, como nas calçadas que rodeiam a calunga pequena. Suas obrigações são acompanhadas por uma pedra-ímã, ou de materiais condizentes com a necessidade eminente e em conformidade com a magia a ser combatida.


·         Ogum Matinata

Defende os campos onde se assentam as obrigações para Oxalá, principalmente nas colinas floridas. É uma falange muito difícil de incorporar, poucos médiuns conseguem tê-lo como guia. Apesar de receber suas obrigações nas colinas, como para Oxalá, seu domínio é o Espaço Sideral ou Caminhos que a Terra percorre, bem como de todos os planetas, asteróides, cometas, etc. Quando se viaja de avião, ou apelamos para o bom vôo das aves que migram, apelamos pela proteção desta vibração. Suas obrigações consistem de cerveja branca, vela branca, cravo branco, entregues em campos ou colinas floridas. Apesar de rondar os campos de Oxalá, não é a linha que vibra diretamente com este.

·         Ogum Yara

É a falange que ronda os rios, lagos e cachoeiras. É o grande colaborador dos trabalhos de Oxum. Pede-se o seu auxílio e proteção em todas as oferendas aos guias destes campos vibratórios. Tal como na lenda do Rei Artur que recebeu sua espada da fada do lago, Ogum Yara se identifica com as mulheres guerreiras da História Real como Santa Joana D’Arc, responsável pela unificação da França, defensora dos oprimidos pelo poder dos dirigentes políticos, ou seja, pela justiça social. Colabora com Oxum em todos os trabalhos dirigidos à fertilidade, prosperidade, beleza essencial da alma que reflete na matéria, etc. Suas oferendas consistem dos mesmos materiais de Ogum Beira Mar, acompanhados de flores conforme a necessidade e direção do trabalho.

·         Ogum Delê

Esta falange carrega a vibração pura de Ogum. Efetua sua ronda sobre o mundo. É a própria lei que rege os reajustes cármicos. Aquele que nos liberta das batalhas enfrentadas em diversas encarnações, contra diversos inimigos, ou contra nossos princípios negativos que interferem em nossa evolução espiritual. Vibra nas cores vermelha e branca e suas obrigações são oferecidas em qualquer lugar do mundo, desde que seja no tempo. O material normalmente usado é o mesmo que para Ogum Matinata, porém acrescido de uma vela oferecida para o orixá Tempo.